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31 de ago. de 2020

Déficit primário no primeiro semestre influenciará o resultado do PIB Brasileiro de 2020

Sob os efeitos econômicos do ano de 2020, o setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 81,071 bilhões em julho, informou nesta segunda-feira (31), o Banco Central. Em junho deste ano, havia sido registrado déficit de R$ 188,682 bilhões.

 


 

O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento da dívida pública. Em função da atual conjuntura, cujos efeitos econômicos se intensificaram em março, o governo federal e os governos regionais passaram a enfrentar um cenário de forte retração das receitas e aumento dos gastos públicos.

O déficit primário consolidado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de déficit de R$ 96,618 bilhões a déficit de R$ 80,200 bilhões. A mediana estava negativa em R$ 85,050 bilhões.

O resultado fiscal de julho foi composto por um déficit de R$ 88,141 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 6,281 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 6,757 bilhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 477 milhões. 

As empresas estatais registraram superávit primário de R$ 790 milhões. A projeção oficial do Tesouro para o rombo fiscal em 2020 é de R$ 787,4 bilhões, considerando apenas o Governo Central. O montante equivale a cerca de 11,0% do Produto Interno Bruto (PIB).

As contas do setor público acumularam um déficit primário de R$ 483,773 bilhões no ano até julho, o equivalente a 11,89% do PIB, informou o Banco Central. Este resultado foi consequência do desempenho registrado nos últimos meses, em meio aos efeitos da pandemia do atual cenário na economia. Somente em julho, houve déficit primário de R$ 81,071 bilhões.

 

Fonte: www.correiobraziliense.com.br 

Um comentário:

Anônimo disse...

Tempos difíceis, 2020 um ano estranho.


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